Sobre a Revista Mineira de Psicanálise

A Revista Mineira de Psicanálise teve seu primeiro número em 2011.

Nasceu com o lugar de ser voz da psicanálise mineira. Nasceu como lugar, locus, portanto, como ponto de partida para o que virá.

Hoje, 2021, dez anos depois, um novo devir. Uma nova equipe editorial se coloca a pensar os caminhos de onde viemos, o lugar onde estamos estabelecidos e os sonhos a serem sonhados.

De onde viemos, agradecemos às construções de Lucas Santos, Rosália Bicalho e, especialmente, Eliane de Andrade – nossa primeira editora -, que entre outras ousadias, em 2017, já nos introduziram no mundo digital.

Hoje somos, substancialmente, uma equipe editorial formada por Cristina Dias, Daniela Landim, Raquel Rios e Sandra Bulhões. O lugar ocupado é da revista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Minas Gerais (SBPMG). É por estes caminhos que têm seguido nossos pensamentos: traduzir em letras o vigor da experiência e dos aprendizados psicanalíticos, compartilhar com parceiros nossas psicanálises, olhar para dentro das belezas da arte e da vida dos nossos belos horizontes mineiros.

No horizonte, neste nascer de um novo tempo, já conseguimos observar contornos. Uma equipe editorial com disposição para um trabalho integrado, que busca conhecer e dialogar com a experiência de outras instituições de psicanálise, disposta a pensar que nossa história precisa ser compartilhada e com convicção de que nossa revista pode acompanhar a mesma robustez de crescimento que tem sido a marca de nossa Sociedade.  À medida que o sol começa a iluminar nossas reflexões, podemos ver nosso entorno e buscar um maior diálogo com nossos pares. Convidamos, a cada um que nos lê e que tenha desejo e disposição de partilhar conosco, que nos envie ideias e trabalhos já produzidos. Estamos em tempo de abertura para escuta, para acolher o espontâneo que chega até nós. Contamos com você no nascer do contorno deste tempo.

Quanto aos sonhos…

Nossos sonhos diurnos passam pela manutenção de uma periodicidade de nossa revista, de indexações, de construções brilhantes como a arte mineira, produtivas e belas como nosso relevo. Que nos momentos de escuridão encontremos a lua e as estrelas a nos iluminar e que bons ventos nos levem a transformar sonhos em realizações.

Enfim, nossos sonhos são tantos e tão lindos quantos nossos múltiplos horizontes.