Resumo: A autora busca refletir o uso que Bion fez da concepção “Urge to exist” em sua obra. Destaca que este é um termo que surge, dentro de discussões clínicas, como um elemento a iluminar vivências muito profundas e dolorosas. Ressalta que estamos em uma área, designada por Bion, da mente primordial; uma dimensão de mente inacessível presente nos primórdios da vida mental, em que a pessoa se sente assolada por um impulso que, segundo Bion, a escraviza. Em seu entendimento o urge to exist é uma turbulência — “força, poder, energia” — que irrompe na mente consciente/inconsciente de modo dilacerante e não dá à pessoa a chance de se defender, pois é violento e destrutivo. Ele é e cria a turbulência, gerando terror e culpa. Propõe que o “Urge to exist” sejam Elementos β brutos, que não sofrem a transformação pela função α e estão presentes na dimensão de O. Destaca ainda que Bion o descreve que este impulso pode levar o paciente ao suicídio
Expediente
REVISTA MINEIRA DE PSICANÁLISE
Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Minas Gerais – SBPMG
Filiada à International Psychoanalytical Association
Volume 7. 2024
ISSN Nº 2236-8973
Editor
Leonardo Siqueira Araújo (SBPMG)
Conselho Editorial
Maria Goretti Machado (SBPMG)
Cecilia Cruvinel Colmanetti Costa (Membro Filiada SBPMG)
Kátia Maria Amaral dos Santos (Membro Filiada SBPMG)
Projeto Gráfico
Marlon Amâncio
UX Designer & Front-end Developer
Revisão e Diagramação
Carina Souto
Secretária da SBPMG
Diana Ferreira